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Hey! 👋
A Codecon Universe está chegando! Ainda dá tempo de garantir o seu lugar no primeiro Hackathon da Codecon.
Bora programar sistemas que não servem pra nada? É só por diversão mesmo.
Vai ser nos dias 17 e 18 DE MAIO. Todas as infos estão aqui!
Até mais, Gabriel Nunes (@nunesgabriel)
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Softwares têm um poder impressionante, criando riqueza de forma quase mágica e eficiente, mas essa mesma eficiência é o seu maior obstáculo. Embora pareça ser uma maravilha tecnológica, o software está preso em um ciclo onde a busca por lucro e crescimento sem fim impede que ele seja realmente bom. Em vez de seguir o caminho da perfeição, empresas preferem modificar, atualizar e até piorar produtos, criando desperdício e insatisfação.
O exemplo clássico dessa prática é o “bitrot” – uma deterioração causada mais por estratégias de marketing do que por falhas técnicas reais. O Windows, por exemplo, é constantemente alterado para gerar mais receita, mas isso resulta em atualizações cheias de bugs e uma experiência pior para o usuário. E não é só o software: padrões universais são ignorados para aumentar lucros, como visto nas mudanças arbitrárias de cabos de carregamento da Apple.
Além disso, a obsessão por lucros acaba levando a inovação em direções erradas, como a criação de tecnologias como o blockchain e os LLMs (modelos de linguagem de IA), que são dispendiosas e ineficientes, mas atraem investidores por sua capacidade de gerar um ciclo infinito de trabalho e recursos. O que poderia ser uma revolução tecnológica é, na verdade, um desperdício constante, com empresas constantemente reinventando a roda para lucrar mais, sem entregar soluções realmente melhores.
No final das contas, a busca incessante pelo lucro impede que o software atinja seu potencial máximo, transformando-o de uma ferramenta de inovação em um motor de desperdício sem fim. É por isso que, ao contrário do que esperávamos, não podemos ter um software realmente bom.
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Um recado do patrocinador 📣
“Eu entrei no Asaas em agosto de 2020, e já perdi a noção do quanto consegui me desenvolver profissionalmente dentro da empresa. Desde o início tive diversos desafios para ajudar a desenvolver o front-end do sistema da empresa, ajudando a implementar ferramentas que ajudassem no dia a dia. Trabalhar no Asaas é incrível, as pessoas estão sempre dispostas a te apoiar, seja para tirar uma dúvida, bater um papo, as pessoas são extremamente receptivas. Muitas coisas me fazem gostar do Asaas que existe hoje em dia, seus valores, os pilares da engenharia, o interesse genuíno pelo cliente, e uma das máximas da engenharia que é: Crie códigos que você teria orgulho de mostrar para sua mãe. É tudo isso e muito mais que faz eu ser encantado pelo Asaas.”
Gean Farias, Tech Lead no Asaas.
Quer trabalhar em um time onde colaboração e desenvolvimento andam juntos? As vagas estão abertas e esperando por você!
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🧑💻 linguagem
Depois de treinar um modelo de linguagem simples com cerca de 10 milhões de parâmetros, surgiu a curiosidade de entender o que realmente acontece após a etapa de autoatenção no transformador. O que era pra ser uma análise rápida acabou se transformando em um projeto de seis meses, que levou a uma teoria interessante: cada bloco do transformador atua associando o prompt a padrões aprendidos durante o treinamento e, a partir disso, gera a próxima previsão. Para validar essa ideia, foi criado um código separado — e o modelo se saiu muito bem.
🎮 game
Viboritas é um joguinho de cobrinhas feito em 1990 com só 2KB de código, direto no computador caseiro de um garoto de 11 anos! Foi salvo em disquete, sobreviveu a falhas de HD e foi redescoberto em 2024, com direito até a bug antigo ressuscitado. Criado num Z80 sem IDE, só na unha, com teclado, TV e coragem, virou experimento de paixão por games. Agora tá sendo adaptado pra MSX e Colecovision. Um baita resgate nostálgico que mostra como tudo começou com diversão e criatividade.
🌟 talentos
Quer contratar gente sem muita experiência, mas com alto potencial? Vai precisar de faro pra diamante bruto! O segredo é achar quem tem criatividade, persistência, inteligência emocional e uma pitada de maluquice controlada. Esquece currículo bonito: procure histórias de superação, garra e brilho nos olhos. Pergunte sobre a vida como se fosse um livro, sinta se a pessoa te energiza, e veja se ela topa desafios de verdade. E lembre: gente com potencial dá trabalho, mas vale cada minuto de mentoria. Afinal, é assim que se lapida uma joia rara.
👍 boas práticas
Buscar 100% de cobertura de testes pode parecer nobre, mas nem sempre é inteligente. Já rolou até de escrever teste só pra enganar a ferramenta de cobertura! No fim, teste é como seguro: serve pra reduzir riscos, não pra agradar métricas. Se escrever testes custa mais do que corrigir os bugs, algo tá errado. E se quase não aparecem bugs, talvez você esteja testando demais. A chave é encontrar o equilíbrio entre tempo, custo e valor entregue — e tomar essa decisão de forma consciente.
🤖 IA
Na criação de apps com IA, alguns padrões de design estão se destacando. Um deles é o roteador de consultas: ele direciona perguntas simples pra modelos menores (mais baratos e rápidos) e manda as complexas pros grandões (LLMs). Outro padrão foca no treino: os modelos aprendem com dados reais ou sintéticos e são testados com modelos adversários. Já na segurança, proxies limpam dados sensíveis e firewalls protegem o sistema. Por fim, tudo passa por testes e validações antes de ir pra produção. É tipo um passo a passo pra IA funcionar direito e com segurança!
❌ desista
Passei um mês livre tentando criar um app que mostrasse artigos da Wikipédia em um mapa, ordenados por popularidade. A ideia parecia divertida (e útil pra planejar viagens), mas não rolou. No começo tudo fluía bem, mas depois vieram as desculpas, mudanças aleatórias e falsa produtividade. O site ficou lento, confuso e os resultados não faziam sentido. No fim, percebi: era melhor ter parado na primeira semana. Compartilho isso como aprendizado — às vezes, a melhor decisão é deixar um projeto de lado e seguir em frente. Próxima ideia, lá vou eu!
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Saiu novo episódio do podcast.
Trouxemos pra roda uma discussão sobre os motivos pelos quais você tem que entender mais de negócio e menos de novos frameworks.
Escute no Spotify.
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